domingo, 30 de dezembro de 2007

Dias nostálgicos na terra natal

Antes de começar, queria lembrar a Dominique Ganime de ver minha contra-resposta aos argumentos dela na folha de comentários do post anterior.

Acho que já disse isso, mas o engraçado é que eu nunca tenho inspiração ou simplesmente vontade de escrever quando eu realmente posso faze-lo.
To de férias, finalmente realmente de férias.Aqui na casa da minha tia, em balneário dos Açores, sub bairro do pântano do sul, no extremo sul de Florianópolis.Um lugar tranquilo, praiano, bem lugar pra se passar as férias em família.

De novo não cumpri minha promessa de escrever a próxima parte da história e nem pretendo mesmo, dessa vez é porque acho que não tem mais muito o que falar, quando eu voltar pro rio, provavelmente vo ter uma boa quantia de fatos pra contar.

Cheguei aqui dia 20, uma quinta-feira. Já cheguei puto, mais uma vez me decepcionei com meus pais que conseguiram me deixar com uma das piores sensações de decepção. Imagina quando tem algo que tu queres fazer demais, que tu arquitetas durante um tempo várias possibilidades e na hora de acontecer é cortado bruscamente por uma besteira.Foi o seguinte: nessa onda de eu querer compartilhar tudo com alguém, eu tava querendo fazer tipo um documentário, filmando toda a viagem de rio-floripa, juntando depois com filmagens das férias daqui.E ia tudo bem, até meu pai, num ato de ignorância desnecessário quis cortar o meu barato, sendo que eu não estava atrapalhando ninguém. Pronto, foi o que bastou pra me deixar puto o resto do dia. Era uma coisa que eu sabia que nunca mais poderia filmar, que ia se perder e nunca mais ia voltar, e que pra mim significava muito.

Ta ai o tema de hoje, sensações, experiências e lembranças, sejam elas ruins como essa decepção ou boas como certas nostalgias.


Desde criança a gente se familiariza com certas experiências e sensações e acaba até banalizando algumas delas, mas com o tempo, eu aprendi a aproveitar essas sensações e a espremer toda a experiência que uma situação pode me dar. Aprendi também a aprender com o erro dos outros.
Todo esse aprendizado veio de um só: eu aprendi a aprender. Eu vi que era mais fácil do que pensava, eu simplesmente assumi aquela frasezinha clichê que diz que a vida é um eterno aprendizado. E parte disso eu devo à minha grande amiga cabofriense.

Pisando agora na minha terra natal, é claro que me afloram muitas sensações diferentes e difíceis de descrever e até arrisco dizer que nostalgia não é a mais forte delas.

Optando por ordem cronológica, vou citar as coisas que me vieram na cabeça.
Cheguei dia 20, nos dois dias que seguiram, eu não fiz absolutamente nada de relevante além de me encontrar com meu grande amigo de infância e planejar algumas coisas pra se fazer. Nesse segundo dia, meu pai alugou uma moto, daquelas estilo scooter, e como aqui nos Açores é muito tranqüilo, ele permitiu que eu andasse. Não deu outra: passei os três dias seguintes só andando de moto.Enquanto eu passeava por essas bandas, eu passava por várias casas diferentes, e associava cada uma delas a uma época ou sensação. Era bizarro, um tanto engraçado.
-Tinha aquela casa de praia simples de um andar só, com paredes comuns brancas, verde ou amarelo-claro, podia ser até de tijolo, mas mantendo a modernidade de uma casa simples, que me lembrava a época que minha tia vinha da suíça mas ainda não tinha essa casa nos Açores, então todo verão alugava uma casa diferente nas praias do norte.
-Tinha a simplória casa de madeira pintada de azul claro, com um terreno de grama rala e com um pouco de barro, com um carro simples no lugar onde deveria ter uma garagem,uma bagunça peculiar, um portão quase caindo e uma janela sempre escancarada me lembrou simplesmente os anos 90. Meio aleatório, você diria, mais quando eu digo que me lembro dos anos 90, eu me lembro simplesmente de uma época de simplicidade, que vemos aquela brasília na garagem nas fitas vhs de filmagem caseira, de uma época que, pelo menos pra mim, foi marcada por uma infância e que vendo em filmagens, geralmente as de videocassetadas do Faustão que são em sua maioria dessa época, e vendo também o que vem em minha mente da minha real juventude, me lembra acampamentos e estadias em casa simples. Eu sei , é estranho, até pra mim.
-Uma casa que era pra ser comum, mais não foi acabada, provavelmente por um rombo no orçamento, com tijolos a mostra. Mesmo se tivesse pronta a casa não aparentava ter um estilo moderno.Um monte de crianças brincavam no quintal que fica na parte da frente do terreno, também simples, meio barroso e coberto de sombra das imensas arvores. Era uma festa de aniversário. Isso me lembrou uma escola que eu estudei que o terreno era enorme, eu tinha 6 anos na época. Me lembrou também lugares onde sempre tem churrasco de fim de ano de empresas, que ficam dentro da imensidão de zonas rurais.
-Era branca, imensa e quadrada. Tinha algumas janelas redondas e listras horizontais em relevo pra dentro, que marcavam a minha lembrança saudosista dos anos 70.
-Relativamente pequena, um andar só, um quintal enorme e detalhes meio naturalistas. Um portão com toras de madeira. O suficiente pra lembrar da casa do meu amigo de infância, em que vivíamos cheios de lama brincando no quintal.

Mas não achei nenhuma casa que me lembrasse a que a minha avó teve e vendeu, casa que merece um post próprio, que por si só me traz à memória uma centena de sensações.

Sei que na hora de devolver a moto, vi que ela rodou mais de 300 km.


Passando agora pro segundo episódio de três, conto da minha viagem pra passar o dia 25 de natal com meus outros avós em Camboriú.

Chegando lá me deparo com meu primo de 1 ano, o primeiro e único primo (tenho também uma prima 8 anos mais velha que mora na suíça, mas é por parte do outro lado da família) esperando a gente. Ai me lembro de quando eu era pequeno e vinha visitar meus avós.
Primeiro era um apartamento simples, era um saco. Não tinha tv a cabo e nada de mais. Minhas únicas lembranças desse apartamento eram a horrível loja de eletrodomésticos que tinha embaixo, o elevador podre e um pacote de batata-frita dormido e borrachudo.
Ainda bem novo, eles se mudaram pra um puto apartamento, era simples, mas o prédio oferecia tudo o que eu precisava: uma quadra, um parquinho e uma piscina. Se bem me lembro eu tinha 6 anos quando se mudaram. Essa história completa merece um post próprio, com direito a choros e despedidas melosas.
Em resumo, me lembrei das vezes que íamos pra Havan, uma imensa loja de departamentos situada numa cidade próxima, onde eu adorava ir porque na época tinha um enorme setor de brinquedos.Há pouco tempo atrás eu me lembrava de mais coisas que agora me fogem da memória, mas lembro do boneco do cavaleiros do zodíaco, que eu adorava mas nunca entendia, acabo de me lembrar dos micro-bonecos dos power rangers que renderam meses de diversão dos canteiros do “P”, apelido carinhoso da área de lazer.
Ainda em camboriu, passeando pela rua, me deparo com a igreja da cidade onde minha avó me levava quando criança, eu adorava. Minha boa época de alienação.

E por ultimo e mais importante, o episodio três, em que falo da parte que reencontro aqueles que já foram meus melhores amigos.

Como nunca os introduzi aos meus fiéis leitores, vou escrever de forma simples e que não precise saber muito da história, que também merece um post (ou mais, muito mais).

Sempre sendo destratado e subestimado, lá por outubro do ano passado me afastei da minha melhor amiga daqui, não agüentando mais seu ar de superior e seu egoísmo, sendo seguida pelos seus fiéis paga-pau, que surpreendentemente se afastaram de mim só porque me afastei dela, mesmo sendo eles grandes amigos meus também, alguns deles mais meus do que dela.
Muito tempo se passou até eu mastigar essa história e tentar acabar com minha paixão por ela que nunca foi segredo pra ninguém e depois de várias conversas ela me diz que apesar do destrato e do subestimo, ela gostava de mim, como amigo, e que minha presença a alegrava. Fiquei impressionado por um instante, aliás, por vários instantes, porque nunca foi isso que ela demonstrou. Em resumo, voltamos a nos falar.
Quarta passada foi aniversário dela, então resolvi ir encontrar a galera. Ela me convidou pra ir ao restaurante japonês e lá tava todo mundo. Foi muito estranho pra eu estar lá depois de todo esse tempo. Tava tudo diferentemente igual. Ela tava com o mesmo namorado, com a mesma cabeça, mesmos defeitos; mas uma coisa tinha mudado: a modinha.
Eu interpreto isso como um tipo de máscara. Na época que nos conhecemos, segundo semestre de 2004 ela era todo estilo surfista, depois passou pra um emo rebelde que foi se tornando um punk até virar um alternativo cult. E agora, nada mais nada menos do que hippie. Fiquei boquiaberto. E o que mais me irrita foi durante todo esse tempo eu não ter dado valor a quem devia, a quem era realmente meu amigo. Me refiro a uma das leitoras mais fieis do blog.
Bem, voltando ao assunto principal, me senti um estranho no meio de todos.
Tem uma outra garota do grupo, um garota incrível, muito peculiar, mas que infelizmente se rende à sua hipnose mítica. Já fez parte no nosso quarteto nomeado, que era composto por eu, um outro amigo traidor, ela e essa garota peculiar.
Não sei bem explicar o que eu senti, eram pessoas diferentes, não porque estavam diferentes, mas porque eu interpretava diferente, como um cara novo, depois desse ano carioca.
Sei que nessa noite eu conclui que Florianópolis não é o lugar pra mim. Não que o rio seja, mas não pretendo voltar a morar aqui nunca mais. Não foi só por causa dessas pessoas, foi por toda a minha pesquisa do estereotipo do manézinho, com algumas exceções, é claro.

No dia seguinte, tive outra sensação bizarramente dolorosa, mas divertida. A sensação de acordar de uma noite que nem dormi num calor infernal, andar pra cacete num sol típico de um deserto, fazendo os caminhos mais longos pra pegar dois ônibus pra errar o ponto e ter que andar mais um bocado pra chegar em casa não ter ninguém ter que voltar toda a parte que andei a pé pra ligar de um orelhão pra descobrir onde tava a chave reserva pra andar de novo mais um bocado pra não achar a chave reserva, voltar e perguntar de novo e descobrir que tava procurando no lugar errado. Tudo isso suando e fedendo.


Queria ter terminado o ano com uma pequena retrospectiva, acho que vou escrever hoje pra postar dia primeiro.
Eu to sem internet aqui, então eu posto no Word e depois conecto na internet discada pra postar.


Só pra relembrar as coisas que prometi nesse post: um post sobre meus antigos melhores amigos , um post sobre camboriú e outro sobre a casa da minha avó no campeche.


Espero que um dia quando eu for um ator famoso ou um cineasta renomado alguém reúna fatos do meu blog e os publique numa biografia.

Como eu dizia no diário que eu escrevia quando criança: Bem, acho que por hoje é só! Tchau.

(um dia eu digito uma página dele aqui)

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Capitulo Três, Adeptos do monarquismo

Ao som de "Bizarre Love Triangle" - New Order, da minha ansiedade pra daqui a 3 dias e da minha fúria quanto a não ter conseguido passar os videos da camera pro computador.

Preciso contar logo a história, que já se adiantou bastante...

No último episódio contei sobre a briga do Fofo com o "gostosão", confesso que ficou chato, extenso e até um tanto desnecessário, mas acho que assim foi o melhor jeito de passar a minha visão sobre a personalidade do "mocinho" para assim relacionar com a minha briga com ele.

O que ocorreu foi o seguinte: temos ideias diferentes, um tanto conflitantes. Ele é cristão convicto e eu anti-cristão também convicto, mas nunca chegamos numa profunda discussão porque eu respeito a escolha dele de se alienar, falo "alienar" não porque todos os cristão são alienados, mas porque ele mesmo se aliena no mundo dele, sem respeito ao dos outros.
Então, eu fiz uma coisa que eu não posso falar em público (quem quiser saber pergunte-me pessoalmente) e que não afeta ele de jeito nenhum, apenas me afeta. Ele, "preocupado" comigo, de forma agressiva se demonstrou contra esses meus ideais e eu, já puto com o fato de ele SEMPRE se achar o dono da razão, explodi, não agredindo ele, mas cortando relações.
De uns tempos pra cá, ele busca sempre se aproximar mais, e quando ele chama geralmente eu vou, quando não está só ele, mas eu nunca mais convidei pra nada. E nem pretendo.

Esse afastamento me lembrou do ano passado, em que eu me afastei de uma pessoa que eu gostava pra caralho por motivos muito parecidos e acabou acontecendo uma coisa parecida também: se eu me afasto do rei, seus criados também se afastam.
Isso, a tuminha de paga-pau dele nunca mais deu sinal de vida por aqui. Não sou mais chamado pra nada dentro do condomínio. A mocinha, que antes ligava pra eu todos os dias, sempre conversava comigo, nunca mais ligou depois que fortaleceu a relação com ele contando SUPOSTOS "podres" da ex-vilã.
Todos os dias a mesma coisa: o mocinho descia pra jogar WAR com a amiga ex-encima-do-muro, que agora é desprezada pela ex-vilã depois da mesma ter descoberto as fofocas (e depois que todo mundo deu uma dura nela por causa das fofocas, ela aparentemente nunca mais fofocou); com a "mocinha", que sempre deixa os outros a escrotizarem para assim "se incluir" ou ficar mais perto do "bonitão"; com o rico mimado que sempre se acha superior praticando suas brincadeiras ridiculas de escrotizar os outros; e sem esquecer também os pequenos adeptos da religião mocinho-rei-do-condominio: seu irmão, cabeção e garotada.
E eu, é claro, nunca convidado. Apesar de não gostar do jogo, eu gostava da compania, que agora não faço a menor questão.

Quando não era WAR, era o mocinho jogando Maple no computador enquanto os outros ficam o dia todo enfurnados dentro do quarto com ele puxando o seu saco.


Eu, enquanto isso, me divirto saindo apenas com o pessoal de fora da Maquete*. O Matheus, grande camarada, companheiro de alucinações eternas; o Fofo, que eu já citei aqui, amigo pra todas as horas e de vez em quando o Guilherme, que aparece ai pelo condomínio e me chama.



*Maquete: é um apelido que usam aqui pro meu condomínio, que visto dos prédios, realmente parece uma maquete.



Penso em escrever o próximo capítulo antes de viajar na quinta, ai vo começar a série de contos que vão acontecendo em floripa.


beigos

domingo, 16 de dezembro de 2007

Aleatório

Feliz por ter passado tranquilamente de ano, puto por não ter conseguido passar na prova da bolsa de estudos (de novo), esperando caboas pra descarregar meus videos da camera e principalmente MUITO ansioso pro dia 20, em que irei pra florianópolis.
Tem um cara dormindo na minha cama, por isso não dá de eu sair daqui, seria meio estranho meus pais entrarem no meu quarto e verem um cara doidão dormindo na minha cama.

Me animei ontem quando pensei: se a faculdade que eu procuro é tão dificil passar (UFF, cinema), eu poderia tentar também outra faculdade pública mais perto de casa, fazendo Artes Cênicas, que até quem não faz prova passa e do mesmo modo eu preencho minha futura profissão, quem sabe como diretor geral ou quem sabe diretor de elenco. Junto com minha companheira de tempos de faculdade, a minha futura kombi tunada.

Quando aos episódios da estória, to sem a menor paciência de escrever... logo que vier inspiração eu escrevo...
Logo que acabar de escrever tudo, vo montar um dossiê e deixar exposto no ponto de encontro do pessoal.

Tenho me afastado muito do pessoal de dentro do meu condomínio e tô feliz por isso...
Tenho andado com o pessoal de fora, o ex-morador Fofo, que eu citei no último capítulo, e o mau exemplo Matheus, cujo os detalhes devo contar outra hora.

É bom se mudar com que se anda. O fato de eu mudar de escola (mais uma vez) ano que vem me anima também por isso. Eu sei que é uma escola boa de pessoal, o próprio Matheus e seus comparsas e o João ( o amigo fanfarrão) já estudaram por lá.

Eu sei que to escrevendo sobre assuntos um tanto aleatórios, é porque não tenho muito o que fazer e não to afim de seguir uma linearidade.

Tenho me animado também a tocar piano, quinta fui num recital que o meu irmão tocou....muito bom...

To resolvendo também minhas músicas e séries do computador que eu vo levar pra Floripa, é um tanto trabalhoso, principalmente pelo fato do meu computador não aguentar mais trabalhar.

fico por aqui, beigos aos leitores

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

De férias, num calor insuportavel, tento arranjar tempo entre meus arrastos pelo chão para vos escrever sobre minhas aventuras e últimos acontecimentos.
Já tava sem esperanças de conseguir realizar meu sonho de infância nesse natal, quando meu pai me pede as especificações do brinquedo. Sim, eu ganhei a minha câmera! Com várias idéias em mente, por enquanto eu pretendo usa-la pra filmar eventos, documentários e também usa-la para ilustrar o blog.

Dando uma pausa na historinha, conto-lhes uma aventura minha que ocorreu nesse domingo:

Estava eu sentado num bar, numa noite perdida, quase indo pra casa. Eis que passa em minha frente um colega de condomínio, convidando eu e meus amiguinhos para uma festa de formatura da escola que irei estudar ano que vem. 30 reais. Ninguém tinha um centavo, mas todos se propuseram a conseguir.
Consigo o dinheiro, me arrumo, passo na casa do meu amigo, pegamos os outros caras, chegamos na festa. A maior concentração de cocoteens lindas e maravilhosas dançando na pista que eu já vi. Entramos sem pagar.
Ficamos bebados dançando na pista, já que todas as cocoteens já estavam ocupadas (chegamos era cerca de 2 da manhã na festa).
Fim de festa, sem música. Pedi pro meu amigo para pegarmos o narguile. Ele começa a preparar e quando me dou conta, umas 5 cocoteens me cercam pedindo um pouco.

Depois de um papo com as cocoteens e assistir uma briga de um cara que queria ir embora levando alguns fardos de cerveja que sobraram, saímos de lá. Eram umas 7 horas da manhã.
Meu amigo, educado como sempre, se ofereceu para levar e guardar as sobras da festa, visto que estava de carro. Entãoo pegamos cerca de 150 latinhas e 25 kg de salgadinhos.
Chegamos no bar de qual haviamos partido, pedindo para fritar salgadinhos, porém, não conseguimos convence-los. cochilamos na mesa e ficamos de bobeira até as 9 horas, quando partimos para a casa de outro amigo para descarregarmos a bagagem. Deixamos umas 80 latinhas e uns 10 kg de salgadinho na casa dele.
Pegamos agora o fusquinha vermelho e fomos para a casa do terceiro amigo, onde deixamos uns 5 sacos de salgadinho e fritamos outro.
Depois de se encher de salgadinho e ficarmos deitados no ar condicionado, fomos embora. Cheguei em casa da balada eram 10:45.
Fui tentar dormir, porém o meu ar condicionado tava quebrado e o calor mistyurou-se com kilos de salgadinho no meu estômago o que me deu uma crise de caganeira. Fui no banheiro, caguei, tomei banho, quando fui voltar a dormir, fiquei enjoado e desci pro banheiro pra vomitar. Ou seja, não dormi de manhã, fui dormir só as 21 horas.


Resumo: Fui numa puta festa de cocoteens de formatura, entramos sem pagar, saímos com 25kg de salgadinho e 150 latinhas de cerveja que sobraram, fomos na casa do meu amigo e comemos até não aguentar mais, voltei pra casa as 10:45, não consegui dormir porque meu deu caganeira e vomitei o banheiro todo, fui dormir só 21 horas.


agora pretendemos fazer uma festinha com as sobras

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Capítulo dois, o grande parênteses

Geralmente sou um cara de palavra, mas dessa vez não deu pra cumprir. Prometi que ia escrever a continuação dois dias atrás, mas acabei prezando por qualidade e não escrevi por uma grande falta de paciencia. Em semana de provas finais, insônia e de uma ansiedade extrema, tento agora escrever o conto que venho tentando concluir na minha cabeça e que provavelmente não sairá com alguns detalhes.
To me sentindo muito mais confiante à escrever, depois que minha redação recebeu elogios de um professor da banca de correção da UFRJ.
Quero acabar com esse conto o mais rápido possível, pra começar a escrever sobre outras coisas que tão me dando vontade, como sonhos, música e religião. Tô passando por uma grande crise de conceitos, vontades, teorias e crenças.

Antecedentes

Pensei por um tempo e cheguei a conclusão de que antes de voltar à história linear eu deveria abrir um grande parênteses e falar sobre alguns fatos que ocorreram pouco antes da minha chegada no condomínio e se concluiram durante minha estadia aqui.

O novo antigo personagem

Quando cheguei aqui, tinha um morador que também era relativamente novo, que me acolheu muito bem no começo e em seguida passou a me tratar mal, meio que do nada. Durante o período que ele me tratou mal, éramos quase inimigos, mas um dia, depois de uma conversa com o mocinho bonitão e o fanfarrão (outro personagem ainda não citado, que hoje em dia pode-se dizer que nem faz mais parte desse condomínio. Ainda bem), passou a me tratar como um quase-irmão e então uma amizade voltou a crescer. Vamos chama-lo de Fofo.
Fofo, um cara esperto, vivido até, um tanto mimado e amante da vida boêmia regada de bebidas, é um cara legal, boa pessoa que adora proteger seus cativos.
Quando todos entram nesse condomínio, vêem o mocinho bonitão como um típico mocinho bonitão perfeito e mantêm essa visão um tanto alienada por um bom tempo, alguns para sempre, como a própria "vilã". Eu não deixei de ser um desses e creio que fofo também não, porém, como um morador ligeiramente mais experiente do que eu , mas muito menos do que o "fanfarrão" que já é morador de longas datas, fofo começou a notar uma certa mudança do "mocinho bonitão", que creio eu, não foi mudança do mocinho, mas sim da visão de Fofo.
Essa nova visão deixava o mocinho de coração bom, bonito, inteligente, esperto, sabido e trazia um cara frio e egocêntrico.
O tempo todo me era dito que eu não conheci o mocinho legal mesmo, mas poucos meses depois que conheci o mocinho já tinha percebido que nem tudo eram rosas e preferi me manter quieto.

A mudança

Depois de um tempo, Fofo mudou-se, de casa e de amigos. Passou a sair com umas amigas da escola, deixou um pouco o condomínio (e agora se reaproxima).

A Briga

Estávamos eu, aquele namorado da amiga da mocinha que a mocinha ficou e brigou com sua amiga (vamos chamá-lo de Berdinaze e a garota de ThaTha), Fofo, Fanfarrão, Mocinho, dois amigos do fanfarrão e três amigas de Fofo, sendo que duas delas estavam ficando com fanfarrão e mocinho, e a outra, Fofo pediu pra deixar livre, não que quisesse ficar com ela, era tipo um ciúme de irmão, eu acho.
Saimos eu e Berdinaze e fomos no supermercado comprar algo pra beber, quando voltamos, o fato já havia acontecido: um briga entre fofo e o mocinho.
Fofo já estava cansado do fato de o mocinho achar ser o reizinho do condomínio, achando que pode tudo, e quando ele virou e viu ele ficando com a "loirinha proibida", perdeu a cabeça. Apesar do fato não ter realmente acontecido, foi o que ele viu na hora e foi o que bastou para acontecer uma briga. Ninguém se machucou.

A transferência da culpa

Como quem me conhece sabe, eu, na condição de observador fui tentar perceber ambo
Tenho que concordar que partir pra cima não era a melhor opção de fofo, porém, creio que fui um dos poucos que entendi o lado dele e desde aquela época, abro mais os meus olhos em relação à atitudes do mocinho. O mocinho,como sempre, aproveitou de seus jogos psicológicos um tanto geniais, devo admitir, para passar total culpa do ocorrido para fofo, como se ele tivesse partido pra cima sem razão alguma, o que não é verdade. Apesar de ter perdido parte da razão partindo pra cima dele, Fofo, que sempre foi um cara que teve consideração por todos tinha grande parte da razão. O mocinho estava se passando cada vez mais em seus atos de "eu tenho a verdade absoluta" e tudo aquilo foi só a gota d'água. Desde tempos atrás, o mocinho já o tratava com certo desprezo, apesar de passar despercebido por Fofo.

A verdade absoluta

É incrivel como mesmo estando errado e todo mundo discordando dele, o mocinho consegue fazer a mentira passsar-se por verdade. Muito provavelmente ele faz isso ingênuamente, sem saber que o fato não é verdade. Ele acha sempre estar com razão, mesmo com fontes escassas.
Por exemplo, se eu vou discutir algo que ele conhece bem e eu sou leigo, ele afirma que eu estou errado porque sou leigo no assunto e ele como conhecedor sabe da verdade. Independente disso eu posso ter razão muitas vezes. Porém, se as minhas fontes forem cientistas, professores ou eu mesmo dentro de um assunto que eu tenha estudado muito e tenha certeza, ainda assim eu estou errado.
É um cara pouco comunicativo, péssimo ouvinte, visto que a maior parte do tempo passa falando de si mesmo. Certo dia nós chegamos na discução se Quênia era com "Q" ou "K", eu afirmei ser com "Q" e ele contra disse, sempre fazendo uma expressão que gozava superioridade. Procurei na internet, só pra confirmar minha certeza e comentei com ele que pesquisei e achei a resposta; seu comentário foi o seguinte: "É claro que é com 'Q', na língua portuguesa não tem 'K'". Fiquei boquiaberto por um bom tempo. To me segurando pra não comentar muito encima disso porque isso vai ser assunto do próximo capítulo.

Creio agora que finalizo meu capitulo e que se não consegui concluir minhas idéias aqui, vo concluir no próximo capítulo.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Insôni

São 01:11 da manhã e decido vos escrever. A insônia paira sobre meu quarto e mesmo sabendo que tenho que dormir pra ouvir as importantíssimas aulas finais de química para uma aprovação garantida, o sono não me vem, por três motivos: mal consigo segurar minha ansiedade para a minha viagem em 20 de dezembro pra Floripa,preciso tirar umas férias do rio; alguns acontecimentos recentes relacionados ao conto real que escrevi no último post; e a ansiedade pra vos escrever sobre esses fatos.
Há um tempo penso em como vou escrever a continuação da intrigante história, ainda sem um título definido. Decidi que para apresentar a continuação, preciso introduzir com fatos ocorridos pouco antes de eu chegar aqui e fatos que aconteceram pouco depois também. Começo então com o novo capítulo da história que a partir de agora deixa de ser "malhação" e passa a ser muito parecida com "skins".

Ao som da música final do "Programa do Jô", decido que é hora de tentar dormir mais uma vez e segurar essa ansiedade de um desabafo para amanhã. A história é longa o suficiente para me consumir dois posts, no mínimo, e que serão muito bem aproveitados, creio eu.

Vale lembrar que por ser um blog meu, com histórias minhas, apresento aqui fatos sob a minha interpretação, fatos que acredito que estejam sempre corretos sob os meus conceitos e concepções.

Fica nesse post a demonstração da minha angústia e ansiedade para sumir do rio por uns tempos e desabafar esses fatos recentes que tanto me irritaram.

sábado, 17 de novembro de 2007

Malhação

Escrevendo agora com pouca vontade... a minha inspiração só vem nas horas mais inconvenientes e impossiveis de escrever.
Tenho que concluir minha idéia do post passado, já que algumas pessoas leram e não entenderam bem a proposta. Pra começar, tem que ter visto o filme e associar o que ele diz sobre o fato de que quebrar e vandalizar tudo seria uma forma de "quebrar o sistema" e libertar as pessoas do consumismo. Apesar de defender essas idéias, sou corajoso o suficiente pra admitir minha convardia: odiaria pensar numa vida sem meus objetos de consumo.

Fiquei um tempo sem escrever porque tava sem tempo. To mudando meu quarto pro sótão e fiquei um dia sem computador (que por sua vez me deu um susto e resolveu nao ligar mais).

Tava pensando um tempão no que eu poderia escrever aqui, pensei em algumas coisas ridiculas e inúteis que nem fiz questão de guardar na minha memória. Ai então lembrei o fato de o meu condomínio estar passando por uma fase muito parecida com estorinhas de malhação.

Tô morando aqui fazem 10 meses e meio, cheguei logo depois do ápice do condomínio, perdi as histórias mais picantes e agora convivo com os talvez resquícios desse passado. Moram aqui a vilã, a grande malvadona que quer ficar com o mocinho bonitão; O mocinho bonitão e um tanto egocêntrico que tem um caso com a vilã que acha que ele é apaixonado, mas no fim não é; A mocinha que é apaixonada pelo mocinho bonitão, que é ingênua (ou pelo menos se faz de ingênua, porque é incrível o nivel absurdo disso); A amiga encima-do-muro que faz fofocas de um lado pro outro e que no final, creio eu, não é tão santinha quanto parece ser; O outro mocinho bobão que é (ou era) apaixonado pela mocinha ingênua e que agora já se desiludiu.

Agora que os personagens já estão apresentados, não tenho mais muito o que falar, não tem um estória complexa por trás disso. A vilã, capaz de criar MSN falso, marcar presença tentando seduzir o mocinho bonitão para que o mesmo não ficasse com a mocinha ingênua e impedindo que a sua amiga encima-do-muro usasse roupas provocantes para que a mesma não "atiçasse o instinto predador do mocinho", sem desconfiar que sua fiel escudeira também é grande amiga do lado do bem. Nessa trama, a vilã fica o tempo todo se insinuando pra cima do mocinho com esperanças de um possivel romance de cinema, o que desinteressa ao outro protagonista. Agora mesmo, por exemplo, a vilã está na casa do mocinho bonitão esperando que alguma coisa aconteça, meio dificil já que o mesmo tem vestibular amanhã cedo. Enquanto isso, o mocinho bobão, já desiludido e cansado de toda essa estória, ouve todos os lados e aqui vos conta.]
Sem citar nomes.

O outro lado

Segundo a vilã, todas as informações são profundamente exageradas e um tanto falsas, apresentando até argumentos que não se contradizem, mas também sem ter provas. Levando em conta que a mocinha adora apimentar seus contos com fatos incoerentes, dá pra acreditar no lado da suposta vilã.

Há outros personagens na trama, como o cara, quase-namorado da amiga paulista da mocinha, que a mocinha pegou e depois brigou com ela (com uma reconciliação depois) e outro cara que também quer pegar a mocinha e que já pegou a mocinha algumas vezes.

Será que a mocinha, cansada desse triângulo amoroso, vai por fim nessa estória? Será que sua paixão resistirá aos atos supostamente malvados da vilã? Será que o mocinho bonitão vai se dar conta algum dia das malvadezas dessa vilã? Será que a amiga encima-do-muro é tão boazinha quando parece? Como será o fim da estória do mocinho bobão?
Para descobrir o final dessa empolgante trama, não perca o próximo episódio de: "Residências do sol"

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Mudanças e Caos no supermercado

Vou começar falando sobre as mudanças. Não vou mais escrever diretamente sobre dados biográficos, pelo menos não do estilo tradicional. Vou escrevendo conforme for necessário e pulando pras partes interessantes, vou deixar que a partir do que escrevo, o próprio leitor tire conclusões sobre mim. Basta saber que tenho 16 anos (e um irmão de 9), natural de Florianópolis, e o fato de eu já ter morado em cidades e completamente diferentes, São josé, Florianópolis, Joinville e Rio de janeiro, me proporcionou, ainda que pouco, um excelente conhecimento sobre diferentes culturas, além das minhas incontáveis mudanças de escola.Por curiosidade: 0-7 anos em São José (mas estudava em Palhoça e vivia em Florianópolis), 8-13 anos em Joinville, 13-16 em Florianópolis e em janeiro completo 1 ano de Rio. Tenho que me lembrar de falar mais tarde sobre os choques Joinville/Floripa e Floripa/Rio.

Ao que interessa: Caos no supermercado

Quem já viu o filme "Clube da Luta" vai perceber que as minhas idéias tem fundamento a patir da junção dele e das minhas idéias. Antes de começar a falar sobre, quero dizer que tudo o que vou escrever a partir daqui é um teoria crua, ou seja, ainda não tem consistência nem na minha cabeça.

Introdução biográfica relacionada

Desde criança sempre fui muito bonzinho, generoso e modesto, o que acabou resultando em pisões e baixa auto-estima. Demorou muito pra eu aprender a conviver com egoísmo, egocentrismo e falsidades, e ainda acho que ainda falta o que aprender.
De uns tempos pra cá, eu tenho sido cada vez mais egoísta e egocêntrico, e eu tenho percebido que tá dando resultado. Minha auto-estima nunca foi tão alta. Apesar disso, continuo sendo uma pessoa boa, sem más intenções. Vale ressaltar que tô cada vez mais largado, em relação a bebida e outros, mas tendo noção dos meus limites. O que antes era proibido na minha concepção, tá virando rotina.
A educação dada pra mim pelos meus pais sempre foi muito liberal, e ainda é, mas as vezes parece que superprotetora, com alguns mimos, mais ainda assim independente. Parece até genial, mas me criou muito inocente. Fui ter contato com algumas coisas muito tarde; tempos atrás achava que nunca ia beber ou sequer ver alguém na rua fumando maconha, por exemplo. Talvez isso tudo tenha sido uma mistura de eu ter morado ainda criança numa cidade do "interior", Joinville, e depois ter me mudado numa fase importante da minha formação pra uma cidade maior, Florianópolis. Se antes eu tava no tempo de tudo em Joinville, quando me mudei pra Floripa, eu tava atrasado. Sim, to falando em relação a garotas e etc. No começo foi díficil, no meio também e até no "fim". Tive que quebrar a cara e me dar mal muitas vezes pra me ajustar, e ainda há espaços em branco, que talvez nem me interesse preencher. Algumas coisas mais eu vou falando conforme o tempo.
Essa inôcencia toda e depois a descoberta chocante do mundo real resultaram em várias pequenas mudanças radicais opostas. O fato de eu ter mais cuidado com o que é dos outros do que com que é meu e os outros não terem cuidado com o que é meu ( me refiro principalmente a minha casa que todos acham que é um clube) também contribuiram pra um total desleixo com o alheio.

À teoria

Hoje fui no supermercado com a minha mãe e ai associei esse meu novo desleixo ao "Clube da Luta". Aos desinformados, que procurem assistir o filme o mais rápido possível; sem dúvida um dos melhores filmes que já vi.

Sobre o filme

Basicamente o filme gira em torno do caos. A única forma de alcançar a total liberdade é chegar no fundo do poço. Para isso, o protagonista (ou "os protagonistas") criam o clube da luta, onde através da luta eles se livram dos problemas e estresses diários causados pelo sistema. A coisa começa a fugir do controle depois que começam a ser distribuidas tarefas relacionadas a vandalismo pela cidade, e cria-se um projeto de destruição total, SEM NENHUMA VÍTIMA FATAL, tentando apenas a quebra do sistema. O objetivo torna-se a destruição dos principais prédios financeiros do país, com o objetivo do caos total.

A relação com o supermercado

O interessante de ler isso é depois de ter assistido o filme, porque só assim dá pra perceber com detalhes o que eu quero dizer e dá pra perceber que as idéias tem um bom fundamento.
Logo que cheguei no supermercado lembrei do filme, não sei bem porque. Fiquei afim de me dirvertir, me lembrei do que faziam no filme e transformei em algo "menos pior". Furei alguns sacos de farinha, amassei umas caixas de pasta de dente, abri strogonoff congelado, implantei produtos nos carrinhos alheios. Meu objetivo com isso não era agredir ninguém, tanto que não o fiz., nem prejudiquei o dono do supermercado, que por se tratar de uma grande rede, meia dúzia de produtos nem farão diferença, mas esse ato me fez entender o porquê da empolgação dos caras do filme em vandalizar e também a intenção final deles.
Pode ser babaquice praticar atos vândalos por ai, então a resposta que eu vou dar também é babaca e clichê: e os políticos que roubam, isso não é vandalismo? Ai tu respondes que eu estaria sendo igual a eles. Ai que remete àquela questão da minha breve biografia: se eu não pensar por mim, quem pensará? Independente dos meus atos, políticos roubarão, vandalos vandalizarão e etc; então aparece aquela estória de se unir para mudar o mundo, mas não basta poucos o fazerem; então pensamos: se todos pensarem como eu, o mundo não vai pra frente, seria um Caos. Tá ai a "solução" para os problemas individuais.

É certamente um pensamento egoísta e não são todos que podem pensar assim, senão tudo fugiria do controle, mas é uma possivel solução para os nosso problemas, ou pelo menos um adianto, já que pelo que eu entendo, a solução dos problemas sociais e políticos seria a morte da humanidade.

Conclusões: O que eu quero associar nisso tudo basicamente é que, já que os outros não "cuidam" do que é meu, eu não tenho necessáriamente a obrigação de cuidar do que é dos outros. Também tem o lado relacionado ao sentido do filme, que através desses vandalismos poderia de certa forma melhorar a vida de todos.


Como eu disse antes, é uma idéia crua. E como eu não ligo de viver com placas tortas na rua, meio-fio meio quebrado e coisas do gênero... o caos é no mínimo interessante.




Tem muita coisa ainda que eu quero escrever e também to com uma certa ansiedade pra passar pra todo mundo tudo o que eu tenho pra passar, o que não é pouco. Hoje já deu uma adiantada.

"Tá no inferno, abraça o capeta"

Beigos, comentem.

domingo, 11 de novembro de 2007

Introdução ao ridículo diário/biografia de um adolescente

Ok. Sempre gostei de blogs, quase nao leio, mas gosto. Já tive um, o "pensamentosvaziosdeumamentecheia", que não deu muito certo também porque não foi numa fase muito propícia, e eu definitivamente só escrevia merda... Então, resolvi agora, depois de muito tempo, criar esse blog.
Sempre me faltou paciência pra começar a escrever, apesar de eu gostar, e só agora tomei "coragem". Durante um bom tempo pensei em sobre o que e como eu iria escrever no blog, fora as incontáveis horas pensando num título decente (que acabei 'copiando' de uma música do cachorro grande). Associei o fato de que preciso sempre conversar com alguém além de eu mesmo, mas ninguém tá disponivel a escutar, ou quem tá disponivel não interessa ou é falta de paciência ou oportunidade, então criei esse blog pra jogar palavras ao acaso, esperandopelo menos compartilhar a minha talvez brilhante vida (ou pelo menos adolescência) com um punhado de leitores.
Quanto ao estilo de escrita, decidi que vou escrever assim como penso, evitando sempre voltar e apagar parágrafos e frases, com excessão de erros de digitação. Quero deixar algo mais informal mesmo.
Vou começar no próximo post a escrever sobre como foi minha vida até agora, até chegar nos dias de hoje, meio biografia e diário escroto mesmo, fiquei com vontade de escrever sobre isso, mas também vou sempre intercalar com opiniões sobre certos assuntos também. Com o tempo vai dar pra ver que o jeito que eu escrevo pode parecer extremamente confuso...
Quem sabe no natal eu ganho uma filmadora, meu sonho de infância, e começo a filmar e postar...

Resumindo: Tô afim de compartilhar minhas histórias, então criei esse blog.

Sempre que escrevo alguma coisa e releio, eu fico com uma vergonha imensa e penso: "nossa, como eu sou idiota", mas no fundo eu sei que não é bem assim, vo tentar superar isso e também aprender a organizar meus textos e tentar passar o que eu realmente quero falar.Sei a teoria, reconheço um texto bom, mas sou péssimo na prática. Na real, não sou um cara de palavras, me sinto mais à vontade com uma câmera...

Quanto ao layout: não sei mexer muito, prefiro nao mudar.

Sinceramente não espero comentários, mas ficaria feliz em recebê-los

Edit: Esqueci de dizer que quase sempre vou me esquecer de comentar algo ou um detalhe, é normal. Então não liguem se tiver várias edições.